segunda-feira, 26 de abril de 2010

Emocore

Hoje em dia na música, o Emocore é um dos assuntos que mais divide opiniões em relação ao fato de ele ser ou não rock.

Emocore é uma abreviação do inglês para Emotional Hardcore, em sua origem ele era uma vertente do rock, só que com o passar do tempo o emocore começou a virar moda entre os adolescentes e as músicas começaram a ser cada vez mais comerciais, afastando-se da ideologia emo (anti-violência e tolerância) e fazendo músicas com temática romântica, aproximando-se do pop, mas mesmo assim a mídia ainda associa emocore à rock, fazendo pessoas acreditarem que os emos são roqueiros, gerando revolta entre os roqueiros de verdade por serem taxados de emos pelos anti-rock.

A "riqueza" da música brasileira

A música brasileira é tão rica que, se você pegar uma letra romântica e colocar ela com um cavaquinho vira pagode, com um violão vira sertanejo, com um violão e só tocando uma nota vira bossa nova, com um violão e uma sanfona vira tchê music, com uma guitarra vira Emocore, com um bumbo vira axé, com uma sanfona e um teclado vira forró e com uma batida eletrônica vira Funk Melody, não existe criatividade, esse é um dos motivos que faz a música brasileira ser tão mal vista no exterior.

Contra-argumentação

Postarei aqui os principais contra-argumentos dos funkeiros/axezeiros/rappers/pagodeiros quando eles têm seus estilos atacados por algum apreciador da boa música e vou derrubá-los.

Isso é só brincadeira

Brincadeira seria para quem tem uma ideologia formada e não se deixa influenciar por modismos, o que não é a maioria do país, a nova geração de mentes fracas sofrem uma forte influência desses lixos.

Deixe cada um ouvir o que quiser

Essa é uma ótima idéia, porém, o direito de um termina no do outro, quando colocam rebolation e funk na programação, nos comerciais, nos jornais e na mídia em geral passa a ser uma imposição.

Isso não tem nada a ver

Então pergunte para um produtor musical, um crítico de música ou qualquer um que tenha um qi maior que o de um camundongo em coma para ver se isso não tem nada a ver.

Gosto não se discute

Claro que não, o problema é quando um não respeita o gosto de outro e quer impor seu gosto nessa outra pessoa, assim como fazem alguns funkeiros que cruzam com o rádio do carro no último volume.

Isso não é um protesto contra quem gosta desse tipo de "música", é um protesto, é contra aqueles que propagam sem querer ou por querer essas futilidades prejudicando o desenvolvimento intelectual das pessoas que não têm uma ideologia formada, pois a mediocridade está aí para quem quiser abraçá-la, o triste é ver como a mídia dá força para isso quando deveria fazer o contrário: estimular a criatividade, principalmente em um dos meios de propagação de cultura mais fortes que a humanidade já criou: a música.

Fonte:

Preconceitos que o Rock sofre

É difícil de acreditar como pessoas podem não gostar desse estilo musical tão foda como o rock, mas realmente existe muita gente que não gosta de rock e ainda usa de preconceitos ridículos e obsoletos para atacar o rock, além de generalizações e "argumentos" sem nenhuma base teórica que os sustente, nesse artigo irei falar sobre esses preconceitos.

Rock é satânico

Esse é sempre o primeiro preconceito que os anti-rock usam pra criticar o rock, o rock ganhou fama de satânico porque pregava o hedonismo, que também era pregado nas ceitas satânicas, depois disso algumas bandas falavam sobre satanismo, inferno, não fazendo apologia, apenas explicando como eram os rituais e as crenças e muitos faziam isso apenas para provocar a igreja, mas a igreja caiu em cima do rock, depois disse que o sinal que os roqueiros fazem com a mão (\m/) são os chifres do diabo, a igreja maquiou muitas pesquisas sobre o rock, rodando discos ao contrário e dizendo que havia mensagens satânicas, diziam apenas o título de alguma música falando sobre inferno e diziam que era satânico sem nem mesmo ver a letra, que nunca falava sobre temas satânicos e muita gente acreditou nisso e começaram a tratar o rock de forma preconceituosa, claro que existe satanistas no rock, só que é uma pequena minoria e, o satanismo de verdade é bem diferente do que a igreja diz ser. Acredito que satanismo seja uma religião como qualquer outra, já que toda religião têm crenças e deuses diferentes, satanismo é só mais uma, não entendo o motivo de tanto preconceito.

Rock é coisa de drogado

Generalização bastante usada pelos anti-rock, saiu notícia de membros de alguma banda que usam drogas aí todo roqueiro é drogado, como o rock prega o hedonismo, bastante gente começou a usar drogas como forma de obter prazer, mas esses críticos do rock não enxergaram ainda que drogados têm em todo lugar, inclusive pesquisas comprovam que existe muito mais drogados no funk, no rap e nas baladas eletrônicas do que no rock, aliás, nenhuma letra de rock diz que usar drogas é bom, ao contrário de letras de funk e de rap, que fazem clara apologia às drogas.

Rock é coisa de homossexual

Mesma coisa que nas drogas, um membro de uma banda assume que é gay e os anti-rock dizem que todo roqueiro é gay, generalização ridícula e sem fundamento, afinal, qual é o problema de alguém ser gay? Já que isso não é uma escolha, o gay já nasce assim, além do mais, gays existem em todo lugar, até no funk, pagode, emocore, pop.

Rock deixa as pessoas violentas

A origem desse preconceito é que muitos roqueiros se envolvem em protestos anti-racismo, anti-homofobia, anti-machismo e a favor da liberdade e, muitos desses protestos acabam em confronto com a polícia, daí surgiu o estereótipo de roqueiro é briguento, mas em estilos como o rap e o funk, por exemplo, têm pessoas muito mais violentas, pois o próprio estilo prega a violência e ela está presente em várias letras desses estilos.

Rock é só gritaria e barulho de guitarra

Esse é o argumento que mostra o quão burros são os anti-rock, pois eles acham o rock gritaria apenas porque não têm a capacidade de entender o que os caras estão falando e a mensagem que eles estão querendo passar, claro que uma pessoa que está acostumada com letras simples e superficiais cujas mensagens são: "eu te amo", "acabou tudo", "ser bandido é bom" ou "senta aqui no meu chouriço" obviamente não vai entender as letras complexas do rock.

Rock é coisa de nerd

Diante da falta de argumentos, os anti-rock começam a apelar, mesmo esse estereótipo sendo completamente idiota, é melhor ser inteligente, crítico, culto e apreciador da boa música do que ser um burro, sem cultura e sem senso crítico.

Bom, esses são os preconceitos que me lembrei, se alguém souber de mais, favor postar nos comentários.

sábado, 17 de abril de 2010

Rock e Satanismo

Rock é freqüentemente atacado por sem culturas que dizem que rock é satanista, geralmente as pessoas que falam isso nunca viram uma letra de rock na vida e saem dizendo porque viram na tv ou porque o pastor falou.

Muitas pessoas vêem com preconceito o satanismo sem nem mesmo saberem o que é, satanismo é uma ceita, ou seja, uma religião, como qualquer outra, a única coisa que muda é o deus e os dogmas, essa ceita acredita que Deus foi injusto ao expulsar Lúcifer do céu, que ele é rude, cruel e obriga as pessoas a seguirem ele. Satanismo real é totalmente diferente do Satanás das igrejas.

Existe roqueiros satanistas? Sim, apenas algumas bandas de Black Metal exaltam o satanismo, os roqueiros satanistas são menos de 1%, mesmo assim algumas pessoas dizem que todo roqueiro é satanista, a seguir vou explicar o porquê disso.

Rock foi criado para destruir os valores, mudar o pensamento das pessoas com idéias de liberdade, a idéia era "faça o que quiser, desde que não fira ninguém", essa idéia de "faça o que quiser" ía contra o princípio de muitas Igrejas, que começaram a falar mal do rock dizendo que ele cultua prinicípios de satanás, dizendo isso para manter os fiéis na igreja, já que o rock dava a muitas pessoas senso crítico o suficiente para duvidar da existência de Deus.

Essa de rock e satanismo pegou mais no Brasil, na época do auge do rock (anos 70 e 80) estávamos em plena ditadura militar e uma música que pregava liberdade ía contra os princípios de uma ditadura, por isso, a mídia fez (e ainda faz) muito sensacionalismo contra o rock, mesmo assim as pessoas protestavam contra a ditadura, ao som de "Pra não dizer que não falei das flores" de Geraldo Vandré, música proibida de ser tocada até 1982.

Hoje poucas bandas de Black Metal são realmente satânicas, muitas outras são apenas anti-religião ou são bandas que se fazem de satanistas só pra enganar satanistas posers.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Como sei dessas coisas

Antes que algum funkeiro/rapper/pagodeiro/axezeiro venha me xingar aqui vou explicar como sei dessas coisas sobre o funk, o rap e o pagode (além dos sites da internet que uso como fontes).

Quando eu era pequeno morava muito perto das vilas da minha cidade, onde só tocava rap (nessa época o funk não era muito conhecido no interior do RS), eu era amigo de 3 vileiros (não era bem uma favela, era só uma vila, mas tinha assassinatos, roubos e tráfico de drogas, principalmente de crack) e ouvia rap junto com eles e mais outros 2 amigos meus, aprendi durante toda a minha infância a "cultura hip-hop", com 10 anos, ainda não tinha um senso crítico bem desenvolvido, e tudo o q o 50 cent e o Eminem diziam eu achava o máximo, ainda criança eu já queria ser traficante, odiava a polícia, apoiava a pirataria, os crimes, achava legal ser mano, tinha vergonha de ser branco e queria ser negro, achava que estudar era coisa de idiotas, gostava de escrever errado e achava o máximo aquelas negras que ficavam rebolando nos shows de rap e de funk, com 11 e 12 anos cheguei no nível crítico, comecei a gostar de funk e de pagode, minhas notas baixavam cada vez mais e meu senso crítico estava cada vez mais se destruindo.

A minha salvação foi quando eu e meus amigos entramos para a oitava série com 13 anos e conheci 2 roqueiros e ficamos amigos deles, eles nos mostraram o rock, no começo não gostei muito, pois achava rock uma gritaria satanista e coisa de drogados, coisa que meus pais colocaram na minha cabeça, por serem muito religiosos e por também serem objetos da mídia, mas com o tempo fui amadurecendo e ficando mais inteligente, comecei a gostar das músicas q meus amigos roqueiros tinham me passado, meus amigos também começaram a gostar, gostei tanto de rock que comecei a procurar outras bandas, outras músicas e ouvi todas elas, me apaixonei pelo rock, assim como meus outros dois amigos se apaixonaram também, enquanto aqueles outros três amigos continuaram com o rap, o funk e o pagode, mas ficava cada vez mais longe deles, depois de alguns meses ouvindo rock vieram os resultados: era capaz de interpretar textos que antes eu não conhecia, entender letras que antes eu não entendia, minhas notas subiram, comecei a enxergar com outros olhos a igreja e as tvs.

Com 14 anos me mudei para Santa Maria, onde conheci outros roqueiros que me mostraram novas bandas e músicas que me deixavam cada vez mais apaixonado pelo rock, hoje com 16 anos estou aprendendo a tocar baixo, tenho senso crítico e sou um dos mais inteligentes da minha turma (estudo no colégio militar), minhas notas só são mais baixas que as de dois outros roqueiros. Meus amigos roqueiros da minha antiga cidade são os mais inteligentes da série deles e quanto aos meus amigos que gostavam de funk, rap e pagode: um está com 18 anos na sexta série do fundamental e cheirava cola de sapateiro, um está com 14 anos na sexta série e o outro está na FEBEM (ou FASE) por roubo e depredação de patrimônio público.

Moral da história: escute rock e vire gente ou escute lixos e vire um lixo.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Personalidade e gosto musical

Psiquiatria e Psicologia

Personalidade e gosto musical

19/09/2006
Estudo relaciona personalidade ao gosto musical


Um estudo da Universidade de Leicester traçou o perfil completo dos fãs de vários estilos musicais na Grã-Bretanha e descobriu que a coleção de CDs de alguém pode revelar muito mais sobre a personalidade do que se poderia imaginar.

Os pesquisadores afirmam, por exemplo, que mais de um em cada quatro apreciadores de música clássica já experimentaram maconha, e revelam que os maiores usuários de drogas não são os roqueiros, mas os que preferem a música eletrônica e o hip hop.

"Os fãs desses tipos de música fizeram mais pontos em criminalidade, promiscuidade sexual e uso de drogas", afirma Adrian North, que liderou a pesquisa.

Entre os 2,5 mil entrevistados para o estudo publicado na revista Psychology of Music, os admiradores de blues foram os que receberam mais multas de trânsito e os fãs de peças e filmes musicais se mostraram pacíficos e respeitadores das leis, além de demonstrarem um maior interesse em trabalhos voluntários.

Os participantes responderam perguntas sobre religião, habitação, educação, trabalho e hobbies, entre outras.

A pesquisa mostrou que as preferências musicais podem ser usadas como indicador de status financeiro, com os fãs de pop adulto e música clássica ocupando as camadas mais altas da sociedade britânica.

Quem ouve esse tipo de música também tende a pagar suas contas de cartão de crédito todo mês, ao contrário dos que preferem hip hop, rap e dance music.

O nível educacional também é um fator refletido nas escolhas musicais. Pessoas que obtiveram títulos de mestrado ou doutorado, por exemplo, têm mais chances de apreciar ópera, jazz, blues e música clássica.
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Só observando que rock e metal são oriundos da música clássica, do jazz e do blues.

Rock é música de inteligentes

Todo mundo sabe que praticamente todas as músicas de rock e de metal têm uma mensagem para passar, normalmente essa mensagem vem "escondida" e você precisa pensar para encontrá-la e pensar te torna mais inteligente, pois a produção de neurônios aumenta. Até o ato de balançar a cabeça ouvindo uma música aumenta sua inteligência, pois ao balançar a cabeça, você está oxigenando o cérebro, aumentando a produção de neurônios. Só citando que tudo o que foi dito antes é cientificamente comprovado.

Aqueles que dizem que rock é só gritaria sem sentido são os que estão acostumados com músicas fáceis de entender a mensagem (sertanejo, funk, rap, pagode...), não estão acostumados a pensar, então quando vêem uma letra de rock não conseguem entendê-la e vão achar que é só uma gritaria sem sentido, ou seja, só acha rock gritaria quem não é inteligente o suficiente para entendê-lo.